Já voltei ao trabalho. Tenho uma equipa, infelizmente temporária, fantástica. Sinto até, que trabalho com uma nova alma.
Na semana do meu regresso tive o privilégio de administrar doze vacinas não muito fáceis, daquelas que nos deixam a marquinha no braço. Três dos bebés devem ter ficado num estado de choque tal que, nem piaram, caíram num sono tão profundo que os pais ficaram orgulhosissímos da valentia dos seus rebentos.
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Quando voltei, sem mais nem menos, a minha chefe perguntou-me quando é que me podia atribuir um aluno para orientar em estágio, a mim, que estou ali a trabalhar há dois meses. Claro que, tive um ataque de riso.
Não quero orientar só por orientar, quero sentir que estou a contribuir para formar bons profissionais, futuros colegas em quem possa confiar. Da minha experiência como aluna, houve estágios que me marcaram muito, uns pela positiva e desses recordo-me com saudade, mas outros houve, que me marcaram pela negativa, que me fizeram hesitar e pensar duas vezes que caminho seguir. É por isso que não quero assumir um compromisso de ânimo leve, se isso acontecer, quero ter a certeza de que serei capaz de o fazer.
Agora é só esperar pelos proximos episódios porque a minha superiora não desite fácil...
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